Projecto V
Centro Cultural e Pastoral Campus Gualtar, Braga
Ao longo das 20 semanas de aulas será proposto ao aluno um exercício em que desenvolva o projecto de um equipamento – Centro Cultural e Pastoral, para um cliente especifico – Diocese de Braga, num contexto urbano concreto – Campus de Gualtar, até a uma fase genericamente chamada de “estudo prévio”. A existência de um cliente especifico permitirá que o aluno simule uma abordagem ao projecto próxima da realidade profissional. Deste modo, as contingências inerentes ao contacto directo com o cliente e à existência de uma encomenda real, serão condicionantes presentes e de ponderação nas decisões de desenho do projecto.
Localizado na periferia de Braga, o contexto urbano do Campus de Gualtar encontra-se num processo de expansão urbana que se sobrepõe paulatinamente a um tecido urbano rural ainda identificável. O processo de investigação remete-se para uma reflexão sobre a inadaptação destas duas realidades, e ainda, para uma reflexão sobre a monumentalidade de uma massa edificada autónoma, como a do Campus de Gualtar, simbolicamente representativa do conhecimento e garante da qualificação cientifica e filosófica de toda uma região.
Ao encarar o projecto de arquitectura como um momento de reflexão sobre o contexto urbano e social em que intervém, o exercício de projecto servirá de objecto de estudo e experimentação critica que exceda a leitura desse contexto.
Durante as 20 horas de aulas teóricas previstas serão expostas temáticas intrínsecas a cada uma das fases do exercício. Em algumas das sessões teóricas será convidado o cliente, e proponente do tema de projecto, com o qual os alunos serão instigados a comunicar como se de um seu cliente se tratasse. De forma a complementar as aulas teóricas leccionadas pelos docentes, serão ainda convidados alguns especialistas em temáticas do âmbito do projecto.
No decorrer do semestre o aluno deverá desenvolver o exercício prático de projecto ao longo de quatro fases. O faseamento do exercício funcionará como um crescendo de informação que vai sendo adicionado ao projecto.
1ªfase diagrama programático vs. contingências urbanas e sociais
Pela auscultação do cliente e da análise critica às realidades urbanas e sociais imediatas, supõem-se que, dentro do contexto do tema de projecto proposto, o aluno proponha e desenvolva diagramas de valências para um programa base do projecto.
Reivindicando para a arquitectura o papel de catalizador de pensamento e relações, é inerente a esta fase do projecto uma reflexão sobre o papel e função da arquitectura na sociedade.
01.10.08 Sessão intermédia #1 elementos Maqueta 1:500 (colectivo)
Análise do território distante e próximo. Plantas e Perfis, escala 1:5000 , 1:2000 e 1:500 (individual) Referências na paisagem Movimentos naturais vs. artificiais : topografia, linhas de água, vegetação, ... vs. edificado, rodoviário, pedonal, usos, ...
Diagrama programático: (grupos de 2) Quadro com indicação de função, área e condicionantes Organigrama funcional interno Organigrama de relacionamento externo
09.10 . 08 Entrega 1ª fase elementos Texto de reflexão sobre o território distante e próximo, e ainda, as contingências sociais que envolvem a temática do projecto. Uma página A4. (individual) Análise do território distante e próximo. Plantas e Perfis, escala 1:5000 , 1:2000 e 1:500 (individual)
Referências na paisagem Movimentos naturais vs. artificiais : topografia, linhas de água, vegetação, ... vs. edificado, rodoviário, pedonal, usos, ...
Diagrama programático: (grupos de 2) Quadro com indicação de função, área e condicionantes Organigrama funcional interno
Organigrama de relacionamento externo
2ªfase diagrama programático vs. contingências urbanas e sociais vs. morfologia
Tendo em consideração o trabalho realizado na fase anterior, o aluno deverá desenvolver uma proposta para o CCP. O aluno terá que propor e sustentar uma proposta arquitectónica, caracterizando a escala, a forma e as diferentes relações de proximidade e distância – morfologia. O pensamento para o projecto deverá deslocar-se do exterior para o interior e do interior para o exterior, do excepcional para o normal e do normal para o excepcional, do simbólico para o anónimo e do anónimo para o simbólico.
06.11 . 08 Sessão intermédia #2 elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Plantas e perfis de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Maqueta, escala 1:500
20.11 . 08 Entrega 2ª fase 1:500 elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Plantas e perfis de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Organigrama de distribuição (ortho on) e quadro de áreas Fotomontagem, integração do edifício na paisagem em diferentes escalas (+ e – próximas) Maqueta, escala 1:500 Texto justificativo da proposta (um A4)
3ª fase morfologia vs. suporte
Mais do que uma sensibilidade estrutural intuitiva, pretende-se que o aluno introduza a ideia de suporte no projecto, ou estrutura, como se ambos fossem um único organismo. Morfologia como suporte e suporte como morfologia. Deverá ainda esclarecer a articulação e relação entre o público e o privado, e caracteriza os sistemas de iluminação e ilusão espacial.
18.12 . 08 Entrega 3ªfase elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Planta e perfil de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Plantas e secções de alçados, escala 1:200 Organigrama de distribuição e quadro de áreas Fotomontagens, integração do edifício na paisagem, e reveladoras de relações interior:exterior Maquetas, escala 1:500 e escala 1:200 Texto justificativo da proposta (um A4)
4ª fase síntese e comunicação, ou o estudo prévio
Pretende-se que em cada uma das fases do exercício o aluno seja capaz de manejar as suas ferramentas projectuais, como se tratasse de um laboratório de experimentação que aborda de forma critica as condicionantes relacionadas com a realidade em que o projecto se inscreve. Ao longo deste período, o aluno deverá consolidar a sua proposta, e executar a comunicação síntese da mesma.
21.01 . 09 Pré-Entrega elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Planta e perfil de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Plantas e secções de alçados, escala 1:100 Organigrama de distribuição e quadro de áreas Fotomontagens, integração do edifício na paisagem, e reveladoras de relações interior:exterior Maquetas, escala 1:500 e escala 1:200
05.02 . 09 Entrega Final 4ª fase elementos Os mesmos elementos da Pré-entrega, aos quais se deverão acrescentar os seguinte elementos: Texto justificativo da proposta (máximo dois A4) 3 painéis formato A1 vertical, para apresentação pública da proposta Maqueta à escala 1:100
nota: nas diversas etapas de avaliação, todos os desenhos deverão ser apresentados em folhas formato A1 vertical, e devidamente, cotados e legendados.
Guimarães, 17 de Setembro de 2008
Bruno Figueiredo, arq. Carlos Maia, arq.
Centro Cultural e Pastoral Campus Gualtar, Braga
Ao longo das 20 semanas de aulas será proposto ao aluno um exercício em que desenvolva o projecto de um equipamento – Centro Cultural e Pastoral, para um cliente especifico – Diocese de Braga, num contexto urbano concreto – Campus de Gualtar, até a uma fase genericamente chamada de “estudo prévio”. A existência de um cliente especifico permitirá que o aluno simule uma abordagem ao projecto próxima da realidade profissional. Deste modo, as contingências inerentes ao contacto directo com o cliente e à existência de uma encomenda real, serão condicionantes presentes e de ponderação nas decisões de desenho do projecto.
Localizado na periferia de Braga, o contexto urbano do Campus de Gualtar encontra-se num processo de expansão urbana que se sobrepõe paulatinamente a um tecido urbano rural ainda identificável. O processo de investigação remete-se para uma reflexão sobre a inadaptação destas duas realidades, e ainda, para uma reflexão sobre a monumentalidade de uma massa edificada autónoma, como a do Campus de Gualtar, simbolicamente representativa do conhecimento e garante da qualificação cientifica e filosófica de toda uma região.
Ao encarar o projecto de arquitectura como um momento de reflexão sobre o contexto urbano e social em que intervém, o exercício de projecto servirá de objecto de estudo e experimentação critica que exceda a leitura desse contexto.
Durante as 20 horas de aulas teóricas previstas serão expostas temáticas intrínsecas a cada uma das fases do exercício. Em algumas das sessões teóricas será convidado o cliente, e proponente do tema de projecto, com o qual os alunos serão instigados a comunicar como se de um seu cliente se tratasse. De forma a complementar as aulas teóricas leccionadas pelos docentes, serão ainda convidados alguns especialistas em temáticas do âmbito do projecto.
No decorrer do semestre o aluno deverá desenvolver o exercício prático de projecto ao longo de quatro fases. O faseamento do exercício funcionará como um crescendo de informação que vai sendo adicionado ao projecto.
1ªfase diagrama programático vs. contingências urbanas e sociais
Pela auscultação do cliente e da análise critica às realidades urbanas e sociais imediatas, supõem-se que, dentro do contexto do tema de projecto proposto, o aluno proponha e desenvolva diagramas de valências para um programa base do projecto.
Reivindicando para a arquitectura o papel de catalizador de pensamento e relações, é inerente a esta fase do projecto uma reflexão sobre o papel e função da arquitectura na sociedade.
01.10.08 Sessão intermédia #1 elementos Maqueta 1:500 (colectivo)
Análise do território distante e próximo. Plantas e Perfis, escala 1:5000 , 1:2000 e 1:500 (individual) Referências na paisagem Movimentos naturais vs. artificiais : topografia, linhas de água, vegetação, ... vs. edificado, rodoviário, pedonal, usos, ...
Diagrama programático: (grupos de 2) Quadro com indicação de função, área e condicionantes Organigrama funcional interno Organigrama de relacionamento externo
09.10 . 08 Entrega 1ª fase elementos Texto de reflexão sobre o território distante e próximo, e ainda, as contingências sociais que envolvem a temática do projecto. Uma página A4. (individual) Análise do território distante e próximo. Plantas e Perfis, escala 1:5000 , 1:2000 e 1:500 (individual)
Referências na paisagem Movimentos naturais vs. artificiais : topografia, linhas de água, vegetação, ... vs. edificado, rodoviário, pedonal, usos, ...
Diagrama programático: (grupos de 2) Quadro com indicação de função, área e condicionantes Organigrama funcional interno
Organigrama de relacionamento externo
2ªfase diagrama programático vs. contingências urbanas e sociais vs. morfologia
Tendo em consideração o trabalho realizado na fase anterior, o aluno deverá desenvolver uma proposta para o CCP. O aluno terá que propor e sustentar uma proposta arquitectónica, caracterizando a escala, a forma e as diferentes relações de proximidade e distância – morfologia. O pensamento para o projecto deverá deslocar-se do exterior para o interior e do interior para o exterior, do excepcional para o normal e do normal para o excepcional, do simbólico para o anónimo e do anónimo para o simbólico.
06.11 . 08 Sessão intermédia #2 elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Plantas e perfis de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Maqueta, escala 1:500
20.11 . 08 Entrega 2ª fase 1:500 elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Plantas e perfis de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Organigrama de distribuição (ortho on) e quadro de áreas Fotomontagem, integração do edifício na paisagem em diferentes escalas (+ e – próximas) Maqueta, escala 1:500 Texto justificativo da proposta (um A4)
3ª fase morfologia vs. suporte
Mais do que uma sensibilidade estrutural intuitiva, pretende-se que o aluno introduza a ideia de suporte no projecto, ou estrutura, como se ambos fossem um único organismo. Morfologia como suporte e suporte como morfologia. Deverá ainda esclarecer a articulação e relação entre o público e o privado, e caracteriza os sistemas de iluminação e ilusão espacial.
18.12 . 08 Entrega 3ªfase elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Planta e perfil de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Plantas e secções de alçados, escala 1:200 Organigrama de distribuição e quadro de áreas Fotomontagens, integração do edifício na paisagem, e reveladoras de relações interior:exterior Maquetas, escala 1:500 e escala 1:200 Texto justificativo da proposta (um A4)
4ª fase síntese e comunicação, ou o estudo prévio
Pretende-se que em cada uma das fases do exercício o aluno seja capaz de manejar as suas ferramentas projectuais, como se tratasse de um laboratório de experimentação que aborda de forma critica as condicionantes relacionadas com a realidade em que o projecto se inscreve. Ao longo deste período, o aluno deverá consolidar a sua proposta, e executar a comunicação síntese da mesma.
21.01 . 09 Pré-Entrega elementos Planta de localização, relações distantes vs. integração no campus, 1:2000 Planta e perfil de implantação, relações com envolvente próxima, escala 1:500 Plantas e secções de alçados, escala 1:100 Organigrama de distribuição e quadro de áreas Fotomontagens, integração do edifício na paisagem, e reveladoras de relações interior:exterior Maquetas, escala 1:500 e escala 1:200
05.02 . 09 Entrega Final 4ª fase elementos Os mesmos elementos da Pré-entrega, aos quais se deverão acrescentar os seguinte elementos: Texto justificativo da proposta (máximo dois A4) 3 painéis formato A1 vertical, para apresentação pública da proposta Maqueta à escala 1:100
nota: nas diversas etapas de avaliação, todos os desenhos deverão ser apresentados em folhas formato A1 vertical, e devidamente, cotados e legendados.
Guimarães, 17 de Setembro de 2008
Bruno Figueiredo, arq. Carlos Maia, arq.
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