CEMITERIO MUNICIPAL DE MONCHIQUE, Guimarães
1 Comments maquetado pela nicky sábado, outubro 06, 2007
Teoria da Arquitectura III 07/08 – 1º Trabalho Prático
Arquitectos: Maria Manuel Pinto de Oliveira e Pedro Mendo
Localizada nos terrenos da antiga Quinta de Monchique, em plena costa do monte da Penha, é proposta uma solução arquitectónica que rompe com a imagem tradicional do cemitério comum – espaço enclausurado de organização elementar. Integra-se na paisagem sob uma forma “camuflada” adaptando-se à topografia da encosta, numa sequência descendente de socalcos, que dá continuidade ao espaço verde característico do lugar. Conceptualmente torna-se num jardim funerário rico em percursos e ambientes distintos.
A forma côncava do terreno atribui a este projecto uma leitura em anfiteatro com visão panorâmica para a cidade de Guimarães. Facto que se torna polémico: um lugar de culto e homenagem aos mortos com vista privilegiada para a cidade. Talvez a cultura religiosa tão tipicamente portuguesa, que defende a eternidade da alma de um corpo morto ajude a justificar este procedimento. Ou por outro lado poderá ser interpretada como uma espécie de diálogo, entre vida e morte - agitação de uma cidade que evolui versus a serenidade da morte. A ideia em criar um local tranquilidade e misticismo seria assim posta em causa, pois esta dissipa-se um pouco com este confronto de ruído visual de uma paisagem periférica habitacional em constante crescimento.
Este recinto, para além das formas tradicionais de inumação, alberga outras atitudes fúnebres que se adaptam a múltiplas crenças religiosas.
Aparentemente a ornamentação das sepulturas temporárias não está sujeita a um regulamento próprio. Já se denota uma variação caótica não só em termos formais como na escolha dos materiais. Mais uma vez a forte tradição portuguesa de desenvolvimento de cemitérios se destaca nesta escolha arbitrária que se prende entre granitos e mármores variados. Futuramente, esta arbitrariedade poderá por em causa a ideia de espaço verde, retomando a uma imagem tradicional cuja diferença será a ausência de um muro rígido e fortemente demarcado.
Arquitectos: Maria Manuel Pinto de Oliveira e Pedro Mendo
Localizada nos terrenos da antiga Quinta de Monchique, em plena costa do monte da Penha, é proposta uma solução arquitectónica que rompe com a imagem tradicional do cemitério comum – espaço enclausurado de organização elementar. Integra-se na paisagem sob uma forma “camuflada” adaptando-se à topografia da encosta, numa sequência descendente de socalcos, que dá continuidade ao espaço verde característico do lugar. Conceptualmente torna-se num jardim funerário rico em percursos e ambientes distintos.
A forma côncava do terreno atribui a este projecto uma leitura em anfiteatro com visão panorâmica para a cidade de Guimarães. Facto que se torna polémico: um lugar de culto e homenagem aos mortos com vista privilegiada para a cidade. Talvez a cultura religiosa tão tipicamente portuguesa, que defende a eternidade da alma de um corpo morto ajude a justificar este procedimento. Ou por outro lado poderá ser interpretada como uma espécie de diálogo, entre vida e morte - agitação de uma cidade que evolui versus a serenidade da morte. A ideia em criar um local tranquilidade e misticismo seria assim posta em causa, pois esta dissipa-se um pouco com este confronto de ruído visual de uma paisagem periférica habitacional em constante crescimento.
Este recinto, para além das formas tradicionais de inumação, alberga outras atitudes fúnebres que se adaptam a múltiplas crenças religiosas.
Aparentemente a ornamentação das sepulturas temporárias não está sujeita a um regulamento próprio. Já se denota uma variação caótica não só em termos formais como na escolha dos materiais. Mais uma vez a forte tradição portuguesa de desenvolvimento de cemitérios se destaca nesta escolha arbitrária que se prende entre granitos e mármores variados. Futuramente, esta arbitrariedade poderá por em causa a ideia de espaço verde, retomando a uma imagem tradicional cuja diferença será a ausência de um muro rígido e fortemente demarcado.
mt boa critica menina..
gostei especialmente da parte em k falas k a lokalizaxao s relaciona c o olhar entre a vida e a morte..
mt bem visto..
beijoka